Fazendo análise do texto “O
modelo dos modelos” de Ítalo Calvino, o autor narra uma história: Houve uma
época que senhor Palomar refletiu sobre um modelo que fosse por excelência ou
seja sem defeito, depois ele pensou será se este modelo era possível adaptar-se
a prática, depois fazer as correções necessárias para que o modelo escolhido
combinasse com a realidade. Com o passar dos tempos a regra do senhor Palomar
foi aos poucos se modificando, percebe-se que ele agora não busca um modelo,
mas ele amplia sua visão e vai em busca de uma grande variedade de modelos, se
possível transformáveis uns nos outros segundo um procedimento combinatório,
para encontrar aquele que se adaptasse melhor a uma realidade possível e aplicável
e que fosse distintas tanto no tempo como no espaço, mesmo que tivesse que
desfazer ou reformular suas ideias anteriores. Sendo assim, percebe-se que há
uma relação bastante parecida com atuação do AEE pois é desta forma que o
trabalho acontece primeiro quando se depara com um caso, ou mesmo num
atendimento com uma criança, a princípio tem-se uma idéia, com a prática do
dia-a-dia, estudos, pesquisas aprofundamento do caso, chega-se a outra
conclusão, isso quer dizer que não há regra pré-estabelecida cada caso é um
caso, temos que pensar numa solução que seja possível de aplicar a
realidade/necessidade, lembrando que o foco principal são as potencialidades da
criança e não a deficiência em si, e assim vamos construindo e desconstruindo o
nosso pensamento/idéias modificando principalmente as prática pedagógicas
buscando recursos, estratégias para atender as dificuldades apresentadas pela
criança.
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