Fazendo análise do texto “O
modelo dos modelos” de Ítalo Calvino, o autor narra uma história: Houve uma
época que senhor Palomar refletiu sobre um modelo que fosse por excelência ou
seja sem defeito, depois ele pensou será se este modelo era possível adaptar-se
a prática, depois fazer as correções necessárias para que o modelo escolhido
combinasse com a realidade. Com o passar dos tempos a regra do senhor Palomar
foi aos poucos se modificando, percebe-se que ele agora não busca um modelo,
mas ele amplia sua visão e vai em busca de uma grande variedade de modelos, se
possível transformáveis uns nos outros segundo um procedimento combinatório,
para encontrar aquele que se adaptasse melhor a uma realidade possível e aplicável
e que fosse distintas tanto no tempo como no espaço, mesmo que tivesse que
desfazer ou reformular suas ideias anteriores. Sendo assim, percebe-se que há
uma relação bastante parecida com atuação do AEE pois é desta forma que o
trabalho acontece primeiro quando se depara com um caso, ou mesmo num
atendimento com uma criança, a princípio tem-se uma idéia, com a prática do
dia-a-dia, estudos, pesquisas aprofundamento do caso, chega-se a outra
conclusão, isso quer dizer que não há regra pré-estabelecida cada caso é um
caso, temos que pensar numa solução que seja possível de aplicar a
realidade/necessidade, lembrando que o foco principal são as potencialidades da
criança e não a deficiência em si, e assim vamos construindo e desconstruindo o
nosso pensamento/idéias modificando principalmente as prática pedagógicas
buscando recursos, estratégias para atender as dificuldades apresentadas pela
criança.
Silvânia Lopes
segunda-feira, 30 de junho de 2014
domingo, 29 de junho de 2014
Por que olhar por partes, sem antes compreender o
todo? Porque enxergar a deficiência, antes mesmo de saber mais sobre aqueles
que não andam, não enxergam ou não ouvem? Porque apontar o que o outro não pode
fazer, antes de perguntar o que ele tem a oferecer?
Para ajudá-los a refletir sobre essas
questões durante a elaboração do TCC deixamos para leitura o texto a seguir. A
partir das principais ideias propostas pelo autor, estabeleça relações com o
AEE e poste no seu blog.
Fazendo
análise do texto “O modelo
dos modelos” de Ítalo Calvino, o autor narra uma história: Houve uma época
que senhor Palomar refletiu sobre um modelo que fosse por excelência ou seja
sem defeito, depois ele pensou será se este modelo era possível adaptar-se a
prática, depois fazer as correções necessárias para que o modelo escolhido
combinasse com a realidade.
Com o passar dos tempos a regra do senhor Palomar foi aos poucos se
modificando, percebe-se que ele agora não busca um único modelo, mas ele amplia sua
visão e vai buscando uma grande variedade de modelos, se possível
transformáveis uns nos outros segundo um procedimento combinatório, para encontrar aquele que se
adaptasse melhor a uma realidade possível e aplicável e que fosse distintas
tanto no tempo como no espaço, mesmo que tivesse que desfazer ou reformular suas ideias anteriores. Sendo
assim, percebe-se que há uma relação
bastante parecida com atuação do AEE pois é desta forma que o trabalho acontece
primeiro quando se depara com um caso, ou mesmo num atendimento com uma
criança, a princípio tem-se uma ideia, com a prática do dia-a-dia, estudos,
pesquisas aprofundamento do caso, chega-se a outra conclusão, isso quer dizer
que não há regra pré-estabelecida cada caso é um caso, temos que pensar numa solução que seja possível
de aplicar a realidade/necessidade, lembrando que o foco principal são as
potencialidades da criança e não a
deficiência em si, e assim vamos construindo e
desconstruindo o nosso pensamento/ideias modificando principalmente as
prática pedagógicas buscando recursos,
estratégias para atender as
dificuldades apresentadas pela criança.
sexta-feira, 6 de junho de 2014
Sugestão de Atividade par aluno com TGD
Atividade:
Linguagem/Comunicação
Para dar início a habilidade de montar quebra cabeça é importante iniciar com uma figura única e grande. O corte da figura poderá ser bem simples no início,para se ter apenas duas partes. Poderá ser um corte horizontal ou vertical, para ir aumentando aos poucos a dificuldade, 3 peças, 4 peças... e os cortes também serão mais elaborados conforme a progressão do aluno na atividade.
Para dar início a habilidade de montar quebra cabeça é importante iniciar com uma figura única e grande. O corte da figura poderá ser bem simples no início,para se ter apenas duas partes. Poderá ser um corte horizontal ou vertical, para ir aumentando aos poucos a dificuldade, 3 peças, 4 peças... e os cortes também serão mais elaborados conforme a progressão do aluno na atividade.
Atividade: Linguagem: Dias da Semana e
Rotina Diária
sábado, 19 de abril de 2014
TEXTO INFORMATIVO DIFERENCIANDO SURDOCEGUEIRA DE DMU
A
surdocegueira é uma deficiência única em que o indivíduo apresenta ao mesmo
tempo perda da visão e da audição. É considerado surdocego a pessoa que
apresenta estas duas limitações, independente do grau das perdas auditiva e
visual. A surdocegueira pode ser congênita ou adquirida e não é deficiência
múltipla. Segundo o fascículo (AEE-DMU), as pessoas surdocegas estão divididas
em quatro categorias: pessoas que eram cegas e se tornaram surdas; que eram
surdos e se tornaram cegos; pessoas que se tornaram surdocegos; pessoas que
nasceram surdocegos, ou se tornaram surdocegos antes de terem aprendido alguma
linguagem. Surdocegueira é uma deficiência
que apresenta a perda da audição e visão de tal forma que a combinação das duas
deficiências impossibilita o uso dos sentidos de distância, cria necessidades
especiais de comunicação, causa extrema dificuldade na conquista de metas
educacionais, vocacionais, recreativas, sociais, para acessar informações e
compreender o mundo que o cerca. Portanto, favorecer o desenvolvimento do
esquema corporal da pessoa com surdocegueira ou com deficiência múltipla é de
extrema importância. Para que a pessoa possa se auto perceber e perceber o
mundo exterior, devemos buscar a sua verticalidade, o equilíbrio postural, a
articulação e a harmonização de seus movimentos; a autonomia em deslocamentos e
movimentos; o aperfeiçoamento das coordenações viso motora, motora global e
fina; e o desenvolvimento da força muscular. A pessoa com surdocegueira
apresenta uma habilidade reduzida para antecipar eventos futuros por pista de ambiente, isso
não significa dizer que ela tem um baixo potencial, mas sim lhe faltam os
recursos de comunicação para responder significativamente ao meio ambiente.
Portanto o ambiente deve ser planejado e organizado adequadamente para inserção
da pessoa com surdocegueira, favorecendo a interação com pessoas e objetos.
Isso a auxilia a realizar antecipações , obter pistas e escolher com quem quer
estar e quais atividades que deseja fazer.
O
termo deficiência múltipla tem sido utilizado, com frequência, para
caracterizar o conjunto de duas ou mais deficiências associadas, de ordem
física, sensorial, mental, emocional ou de comportamento social. No entanto,
não é o somatório dessas alterações que caracterizam a múltipla deficiência,
mas sim o nível de desenvolvimento, as possibilidades funcionais, de
comunicação, interação social e de aprendizagem que determinam as necessidades
educacionais dessas pessoas. O desempenho e as competências dessas crianças são
heterogêneos e variáveis. Alunos com níveis funcionais básicos e possibilidades
de adaptação ao meio podem e devem ser educados em classe comum, mediante a
necessária adaptação e suplementação curricular. Outros, entretanto, com mais
dificuldades, poderão necessitar de processos especiais de ensino, apoios
intensos, contínuos e currículo alternativo que correspondam às suas
necessidades na classe comum.
As
crianças com múltiplas deficiências geralmente apresentam dificuldade de
comunicar seus pensamentos, desejos, intenções. A maior parte desses alunos não
apresentam linguagem verbal, mas pode comunicar-se por gestos, olhar,
movimentos corporais mínimos, sinais, objetos e símbolos. Apresentam, algumas
vezes, interesses inusitados, diferentes níveis de motivação, formas incomuns
de agir, comunicar e expressar suas necessidades, desejos e sentimentos. A
inclusão não atribui a incapacidade apenas da criança, mas a limitações
produzidas na interação com o meio, entendidas como tempo e espaço onde a
criança vive, interage, brinca, comunica-se, aprende e se socializa. Portanto
conhecer o ambiente familiar e escolar onde o aluno convive, as formas de
interação e expressão utilizadas pelo aluno, pelos colegas e seus cuidadores,
conhecer também os interesses, necessidades e experiências vividas
constituem-se em valiosos pontos de partida para adaptar as atividades às
demandas das crianças com deficiência múltiplas. Para isso elas necessitam de
uma escola que tenha como foco a qualidade e a equidade. Isso de manifesta pela
eficiência nas estratégias de comunicação e instrução, no suporte tecnológico
capaz de minimizar as desvantagens e, principalmente de avaliar e intervir no
planejamento individual e coletivo.
Certas
estratégias podem ser mais eficientes para alunos com necessidades especiais.
Por exemplo, organizadores visuais podem apresentar as informações organizadas
de uma nova maneira que o cérebro do aluno talvez não seja capaz de processar.
Além disso, fazer resumos, comparações e contrastes são estratégias que,
comprovadamente, os auxiliam não apenas a processar, mas também a reter,
informações. Por isso faz-se necessário
dar atenção a dois aspectos importantes: a comunicação e o posicionamento.
Portanto
conforme a coleção “A Educação Especial
na Perspectiva da Inclusão Escolar, Surdocegueira e Deficiência Múltipla (MEC
2010), os recursos utilizados para aprendizagem tanto para o aluno com
surdocegueira como para deficiência múltipla são: Objetos de referência das
atividades, objetos de referência pessoal da professora, objetos de referência
pessoal de amigos, objetos concretos colados em placas de madeira, mural para
pais e professores, utilizar cor e contraste para modificar o ambiente, caixa
de antecipação (Ahimsa, 2005), os calendários também são úteis no
desenvolvimento da comunicação, no ensino de conceitos temporais abstratos e na
ampliação do vocabulário. (Maia 2008).
BIBLIOGRAFIA:
Coleção
A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar. Surdocegueira e
Deficiência Múltipla. MEC 2010.
Coleção
A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar. Os Alunos com
Deficiência Visual: Baixa Visão e Cegueira. MEC 2010.
Saberes
e Práticas da Inclusão: Dificuldades acentuadas de aprendizagem: Defici~encia
múltipla. (4ª ed.) elaboração profª Ana Maria de Godói – AACD, Brasília: Mec,
Secretaria de Educação Especial, 2006
Revista
da Educação Especial INCLUSÂO - SEE, Mec janeiro a dezembro de 2010.
domingo, 9 de março de 2014
Atendimento Educacional Especializado para Pessoa com Surdez
Silvania Lopes de
carvalho Campos[1]
Palavras-chave: Educação Especial, Atendimento
Educacional Especializado e Escola
comum.
A Política Nacional de
Educação Especial numa Perspectiva de Inclusiva está se efetivando nas escolas
e nos mais diversos níveis de escolaridade, pois se trata de uma política que
busca valorizar e respeitar o homem em suas especificidades, igualando na
convivência, nas relações e nas interações. Os documentos
legais em concordância com a Lei n. 10.436 de abril de 2002, regulamentada pelo
Decreto n. 5.626 de dezembro de 2005, que determina o direito a uma educação
que garanta a sua formação bilíngue, em que Língua de Sinais e Língua
Portuguesa escrita para as pessoas com surdez. Os mesmos enfrentam inúmeros
problemas para participar da educação escolar, neste sentido, em
particular a pessoa com surdez deve ser vista como um ser que possui potencialidades,
singularidades e diferenças, mas que é capaz de construir conhecimentos, como
também de se desenvolver tanto quanto os ouvintes.
O Atendimento Educacional
Especializado para a pessoa com surdez contribui para interação e a comunicação
entre o professor, os colegas e o aluno com surdez na sala de aula comum, dessa
forma, o AEE para pessoa com surdez respeita princípios pedagógicos essenciais,
que garantem o acesso ás duas línguas para o atendimento do aluno, mediante uma
organização didática e metodológica onde o professor como responsável pela
mediação entre o conhecimento fazendo assim o conhecedor e o conhecido num
ambiente de aprendizagem processual no qual se deve oferecer possibilidades
infinitas para que ocorra a problematização, a experimentação, e as trocas
circunstancias, promovendo o desenvolvimento social, afetivos, cognitivo e
linguístico do aluno com surdez.
Nesse sentido, elencamos alguns pontos
que apontam para algumas soluções a
serem postas em prática pela escola:
ü
Acolher
o aluno e a sua família, para conhecê-lo melhor (suas particularidades);
ü
Articular
professores da sala comum e do AEE para estabelecer parcerias no planejamento
escolar;
ü
Realizar
uma avaliação diagnóstica do nível de aprendizagem para poder se iniciar
intervenção pedagógica;
ü
AEE
de Libras, para o aprimoramento e a sua comunicação por meio dessa língua, bem
como compreender termos técnicos;
ü
AEE
em Libras, visto que esse atendimento subsidiará gradativamente o desenvolvimento
dos conteúdos trabalhados em sala de aula;
ü
AEE
para o ensino da Língua Portuguesa tanto na sala comum como no AEE,
considerando que o estudo desta segunda língua precisa ser estimulada e
trabalhada no seu cotidiano, para que através do seu uso desenvolva as
competências linguísticas textuais e discursivas da Pessoa com Surdez.
Quando nos referimos a
pessoa com surdez, estamos nos referindo a um ser humano com aspectos cognitivo
e cultural, capaz de produzir e adquirir conhecimentos é dessa forma que
família, sociedade e escola precisam enxergar essas pessoas. Como seres capazes
de desenvolver suas potencialidades dentro e fora do ambiente de aprendizagem,
conforme Damázio, Alves e Ferreira (2009, p.08)
“Pensar
e construir uma prática pedagógica, que se volte para o desenvolvimento das
potencialidades das pessoas com surdez, é fazer com que esta instituição esteja
preparada para compreender essa pessoa em suas potencialidades, singularidades
e diferenças e em seus contextos de vida”.
Segundo os autores Damázio
e Ferreira (2009) consideram como principal causa para o sucesso ou fracasso
escolar do aluno com surdez a adoção de uma ou outra língua. Colocando a pessoa
com surdez na condição excludente das relações sociais, descontextualizadas.
Apontam como saída para a dicotomização das pessoas com ou sem deficiência, a
nova Política Nacional de Educação Especial, numa perspectiva inclusiva, pois
se trata de uma política que busca valorizar e respeitar o homem em suas
especificidades, mas que se igualam na convivência, na experiência, nas
relações e nas interações.
REFERENCIAS
ü
BRASIL.
Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da educação Nacional. LDB
4.024, de 20 de dezembro de 1961
ü
BRASIL.
Ministério da Educação. Diretrizes operacionais da Educação Especial para o
Atendimento Educacional Especializado (AEE) na Educação Básica. Brasília:
MEC/SEESP, 2008.
ü
DAMÁSIO, Mirlene F. M. Atendimento Educacional
Especializado : Pessoa com surdez. Curitiba: 2009, p.08.
terça-feira, 12 de novembro de 2013
No site www.midiace.com.br dedica-se
a estudos voltado a acessibilidade audiovisual para deficientes visuais por meio da
audiodescrição para cegos e legendagem para surdos. Vale lembrar que a Midiace
é uma associação sem fins lucrativos e tem como objetivo promover a
acessibilidade para as mais variadas mídias. Tendo a sua sede em Belo
Horizonte/MG.
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Jogos para alunos com Deficiência Intelecutal DI
Dominó
Estimula a percepção tátil,
atenção e concentração.
Descrição: caixas de fósforo, papel oficio, pedaços de
emborrachados coloridos cortados em círculos, quadrados, retângulos,
cola, tesoura
Sugestão para
aplicabilidade: O
professor orienta o aluno para seguir as mesmas regras do dominó comum ou pode
criar outra possibilidade.
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