segunda-feira, 30 de junho de 2014

Fazendo análise do texto “O modelo dos modelos” de Ítalo Calvino


Fazendo análise do texto “O modelo dos modelos” de Ítalo Calvino, o autor narra uma história: Houve uma época que senhor Palomar refletiu sobre um modelo que fosse por excelência ou seja sem defeito, depois ele pensou será se este modelo era possível adaptar-se a prática, depois fazer as correções necessárias para que o modelo escolhido combinasse com a realidade. Com o passar dos tempos a regra do senhor Palomar foi aos poucos se modificando, percebe-se que ele agora não busca um modelo, mas ele amplia sua visão e vai em busca de uma grande variedade de modelos, se possível transformáveis uns nos outros segundo um procedimento combinatório, para encontrar aquele que se adaptasse melhor a uma realidade possível e aplicável e que fosse distintas tanto no tempo como no espaço, mesmo que tivesse que desfazer ou reformular suas ideias anteriores. Sendo assim, percebe-se que há uma relação bastante parecida com atuação do AEE pois é desta forma que o trabalho acontece primeiro quando se depara com um caso, ou mesmo num atendimento com uma criança, a princípio tem-se uma idéia, com a prática do dia-a-dia, estudos, pesquisas aprofundamento do caso, chega-se a outra conclusão, isso quer dizer que não há regra pré-estabelecida cada caso é um caso, temos que pensar numa solução que seja possível de aplicar a realidade/necessidade, lembrando que o foco principal são as potencialidades da criança e não a deficiência em si, e assim vamos construindo e desconstruindo o nosso pensamento/idéias modificando principalmente as prática pedagógicas buscando recursos, estratégias para atender as dificuldades apresentadas pela criança.



domingo, 29 de junho de 2014



Por que olhar por partes, sem antes compreender o todo? Porque enxergar a deficiência, antes mesmo de saber mais sobre aqueles que não andam, não enxergam ou não ouvem? Porque apontar o que o outro não pode fazer, antes de perguntar o que ele tem a oferecer?
Para ajudá-los a refletir sobre essas questões durante a elaboração do TCC deixamos para leitura o texto a seguir. A partir das principais ideias propostas pelo autor, estabeleça relações com o AEE e poste no seu blog.

Fazendo análise do texto “O modelo dos modelos” de Ítalo Calvino, o autor narra uma história: Houve uma época que senhor Palomar refletiu sobre um modelo que fosse por excelência ou seja sem defeito, depois ele pensou será se este modelo era possível adaptar-se a prática, depois fazer as correções necessárias para que o modelo escolhido combinasse com a realidade. Com o passar dos tempos a regra do senhor Palomar foi aos poucos se modificando, percebe-se que ele agora não busca um único modelo, mas ele amplia sua visão e vai buscando uma grande variedade de modelos, se possível transformáveis uns nos outros segundo um procedimento combinatório, para encontrar aquele que se adaptasse melhor a uma realidade possível e aplicável e que fosse distintas tanto no tempo como no espaço, mesmo que tivesse que desfazer ou reformular suas ideias anteriores. Sendo assim, percebe-se que há uma  relação bastante parecida com atuação do AEE pois é desta forma que o trabalho acontece primeiro quando se depara com um caso, ou mesmo num atendimento com uma criança, a princípio tem-se uma ideia, com a prática do dia-a-dia, estudos, pesquisas aprofundamento do caso, chega-se a outra conclusão, isso quer dizer que não há regra pré-estabelecida cada caso é um caso,  temos que pensar numa solução que seja possível de aplicar a realidade/necessidade, lembrando que o foco principal são as potencialidades  da criança e não a deficiência em si, e assim vamos construindo e  desconstruindo o nosso pensamento/ideias modificando principalmente as prática pedagógicas buscando recursos,  estratégias  para atender as dificuldades apresentadas pela criança.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Sugestão de Atividade par aluno com TGD

Atividade: Linguagem/Comunicação

Para dar início a habilidade de montar quebra cabeça é importante iniciar com uma figura única e grande. O corte da figura poderá ser bem simples no início,para se ter apenas duas partes. Poderá ser um corte  horizontal ou vertical, para ir aumentando aos poucos a dificuldade, 3 peças, 4 peças... e os cortes também serão mais elaborados conforme a progressão do aluno na atividade.






Atividade: Linguagem: Dias da Semana e Rotina Diária







sábado, 19 de abril de 2014

TEXTO INFORMATIVO DIFERENCIANDO SURDOCEGUEIRA DE DMU


A surdocegueira é uma deficiência única em que o indivíduo apresenta ao mesmo tempo perda da visão e da audição. É considerado surdocego a pessoa que apresenta estas duas limitações, independente do grau das perdas auditiva e visual. A surdocegueira pode ser congênita ou adquirida e não é deficiência múltipla. Segundo o fascículo (AEE-DMU), as pessoas surdocegas estão divididas em quatro categorias: pessoas que eram cegas e se tornaram surdas; que eram surdos e se tornaram cegos; pessoas que se tornaram surdocegos; pessoas que nasceram surdocegos, ou se tornaram surdocegos antes de terem aprendido alguma linguagem. Surdocegueira é uma deficiência que apresenta a perda da audição e visão de tal forma que a combinação das duas deficiências impossibilita o uso dos sentidos de distância, cria necessidades especiais de comunicação, causa extrema dificuldade na conquista de metas educacionais, vocacionais, recreativas, sociais, para acessar informações e compreender o mundo que o cerca. Portanto, favorecer o desenvolvimento do esquema corporal da pessoa com surdocegueira ou com deficiência múltipla é de extrema importância. Para que a pessoa possa se auto perceber e perceber o mundo exterior, devemos buscar a sua verticalidade, o equilíbrio postural, a articulação e a harmonização de seus movimentos; a autonomia em deslocamentos e movimentos; o aperfeiçoamento das coordenações viso motora, motora global e fina; e o desenvolvimento da força muscular. A pessoa com surdocegueira apresenta uma habilidade reduzida para antecipar  eventos futuros por pista de ambiente, isso não significa dizer que ela tem um baixo potencial, mas sim lhe faltam os recursos de comunicação para responder significativamente ao meio ambiente. Portanto o ambiente deve ser planejado e organizado adequadamente para inserção da pessoa com surdocegueira, favorecendo a interação com pessoas e objetos. Isso a auxilia a realizar antecipações , obter pistas e escolher com quem quer estar e quais atividades que deseja fazer.
O termo deficiência múltipla tem sido utilizado, com frequência, para caracterizar o conjunto de duas ou mais deficiências associadas, de ordem física, sensorial, mental, emocional ou de comportamento social. No entanto, não é o somatório dessas alterações que caracterizam a múltipla deficiência, mas sim o nível de desenvolvimento, as possibilidades funcionais, de comunicação, interação social e de aprendizagem que determinam as necessidades educacionais dessas pessoas. O desempenho e as competências dessas crianças são heterogêneos e variáveis. Alunos com níveis funcionais básicos e possibilidades de adaptação ao meio podem e devem ser educados em classe comum, mediante a necessária adaptação e suplementação curricular. Outros, entretanto, com mais dificuldades, poderão necessitar de processos especiais de ensino, apoios intensos, contínuos e currículo alternativo que correspondam às suas necessidades na classe comum.
As crianças com múltiplas deficiências geralmente apresentam dificuldade de comunicar seus pensamentos, desejos, intenções. A maior parte desses alunos não apresentam linguagem verbal, mas pode comunicar-se por gestos, olhar, movimentos corporais mínimos, sinais, objetos e símbolos. Apresentam, algumas vezes, interesses inusitados, diferentes níveis de motivação, formas incomuns de agir, comunicar e expressar suas necessidades, desejos e sentimentos. A inclusão não atribui a incapacidade apenas da criança, mas a limitações produzidas na interação com o meio, entendidas como tempo e espaço onde a criança vive, interage, brinca, comunica-se, aprende e se socializa. Portanto conhecer o ambiente familiar e escolar onde o aluno convive, as formas de interação e expressão utilizadas pelo aluno, pelos colegas e seus cuidadores, conhecer também os interesses, necessidades e experiências vividas constituem-se em valiosos pontos de partida para adaptar as atividades às demandas das crianças com deficiência múltiplas. Para isso elas necessitam de uma escola que tenha como foco a qualidade e a equidade. Isso de manifesta pela eficiência nas estratégias de comunicação e instrução, no suporte tecnológico capaz de minimizar as desvantagens e, principalmente de avaliar e intervir no planejamento individual e coletivo.
Certas estratégias podem ser mais eficientes para alunos com necessidades especiais. Por exemplo, organizadores visuais podem apresentar as informações organizadas de uma nova maneira que o cérebro do aluno talvez não seja capaz de processar. Além disso, fazer resumos, comparações e contrastes são estratégias que, comprovadamente, os auxiliam não apenas a processar, mas também a reter, informações.  Por isso faz-se necessário dar atenção a dois aspectos importantes: a comunicação e o posicionamento.
Portanto conforme  a coleção “A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar, Surdocegueira e Deficiência Múltipla (MEC 2010), os recursos utilizados para aprendizagem tanto para o aluno com surdocegueira como para deficiência múltipla são: Objetos de referência das atividades, objetos de referência pessoal da professora, objetos de referência pessoal de amigos, objetos concretos colados em placas de madeira, mural para pais e professores, utilizar cor e contraste para modificar o ambiente, caixa de antecipação (Ahimsa, 2005), os calendários também são úteis no desenvolvimento da comunicação, no ensino de conceitos temporais abstratos e na ampliação do vocabulário. (Maia 2008).



BIBLIOGRAFIA:
Coleção A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar. Surdocegueira e Deficiência Múltipla. MEC 2010.
Coleção A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar. Os Alunos com Deficiência Visual: Baixa Visão e Cegueira. MEC 2010.
Saberes e Práticas da Inclusão: Dificuldades acentuadas de aprendizagem: Defici~encia múltipla. (4ª ed.) elaboração profª Ana Maria de Godói – AACD, Brasília: Mec, Secretaria de Educação Especial, 2006
Revista da Educação Especial INCLUSÂO - SEE, Mec janeiro a dezembro de 2010.






domingo, 9 de março de 2014

Atendimento Educacional Especializado para Pessoa com Surdez

Silvania Lopes de carvalho Campos[1]

Palavras-chave: Educação Especial, Atendimento Educacional Especializado e  Escola comum.

A Política Nacional de Educação Especial numa Perspectiva de Inclusiva está se efetivando nas escolas e nos mais diversos níveis de escolaridade, pois se trata de uma política que busca valorizar e respeitar o homem em suas especificidades, igualando na convivência, nas relações e nas interações. Os documentos legais em concordância com a Lei n. 10.436 de abril de 2002, regulamentada pelo Decreto n. 5.626 de dezembro de 2005, que determina o direito a uma educação que garanta a sua formação bilíngue, em que Língua de Sinais e Língua Portuguesa escrita para as pessoas com surdez. Os mesmos enfrentam inúmeros problemas para participar da educação escolar, neste sentido, em particular a pessoa com surdez deve ser vista como um ser que possui potencialidades, singularidades e diferenças, mas que é capaz de construir conhecimentos, como também de se desenvolver tanto quanto os ouvintes.
O Atendimento Educacional Especializado para a pessoa com surdez contribui para interação e a comunicação entre o professor, os colegas e o aluno com surdez na sala de aula comum, dessa forma, o AEE para pessoa com surdez respeita princípios pedagógicos essenciais, que garantem o acesso ás duas línguas para o atendimento do aluno, mediante uma organização didática e metodológica onde o professor como responsável pela mediação entre o conhecimento fazendo assim o conhecedor e o conhecido num ambiente de aprendizagem processual no qual se deve oferecer possibilidades infinitas para que ocorra a problematização, a experimentação, e as trocas circunstancias, promovendo o desenvolvimento social, afetivos, cognitivo e linguístico do aluno com surdez.
Nesse sentido, elencamos alguns pontos que apontam para  algumas soluções a serem postas em prática pela escola:
ü  Acolher o aluno e a sua família, para conhecê-lo melhor (suas particularidades);
ü  Articular professores da sala comum e do AEE para estabelecer parcerias no planejamento escolar;
ü  Realizar uma avaliação diagnóstica do nível de aprendizagem para poder se iniciar intervenção pedagógica;
ü  AEE de Libras, para o aprimoramento e a sua comunicação por meio dessa língua, bem como compreender termos técnicos;
ü  AEE em Libras, visto que esse atendimento subsidiará gradativamente o desenvolvimento dos conteúdos trabalhados em sala de aula;
ü  AEE para o ensino da Língua Portuguesa tanto na sala comum como no AEE, considerando que o estudo desta segunda língua precisa ser estimulada e trabalhada no seu cotidiano, para que através do seu uso desenvolva as competências linguísticas textuais e discursivas da Pessoa com Surdez.

Quando nos referimos a pessoa com surdez, estamos nos referindo a um ser humano com aspectos cognitivo e cultural, capaz de produzir e adquirir conhecimentos é dessa forma que família, sociedade e escola precisam enxergar essas pessoas. Como seres capazes de desenvolver suas potencialidades dentro e fora do ambiente de aprendizagem, conforme Damázio, Alves e Ferreira (2009, p.08)

“Pensar e construir uma prática pedagógica, que se volte para o desenvolvimento das potencialidades das pessoas com surdez, é fazer com que esta instituição esteja preparada para compreender essa pessoa em suas potencialidades, singularidades e diferenças e em seus contextos de vida”.

Segundo os autores Damázio e Ferreira (2009) consideram como principal causa para o sucesso ou fracasso escolar do aluno com surdez a adoção de uma ou outra língua. Colocando a pessoa com surdez na condição excludente das relações sociais, descontextualizadas. Apontam como saída para a dicotomização das pessoas com ou sem deficiência, a nova Política Nacional de Educação Especial, numa perspectiva inclusiva, pois se trata de uma política que busca valorizar e respeitar o homem em suas especificidades, mas que se igualam na convivência, na experiência, nas relações e nas interações.

REFERENCIAS
ü BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da educação Nacional. LDB 4.024, de 20 de dezembro de 1961
ü BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes operacionais da Educação Especial para o Atendimento Educacional Especializado (AEE) na Educação Básica. Brasília: MEC/SEESP, 2008.
ü DAMÁSIO, Mirlene F. M. Atendimento Educacional Especializado : Pessoa com surdez. Curitiba: 2009, p.08. 






1. Professora no CEMEI Ciranda Cirandinha - Pedagogo – Especialista Supervisão e Orientação Educacional Cursista do Curso de Especialização em Atendimento Educacional Especializado pela UFC. 

terça-feira, 12 de novembro de 2013

No site www.midiace.com.br dedica-se a estudos voltado a acessibilidade audiovisual para deficientes visuais por meio da audiodescrição para cegos e legendagem para surdos. Vale lembrar que a Midiace é uma associação sem fins lucrativos e tem como objetivo promover a acessibilidade para as mais variadas mídias. Tendo a sua sede em Belo Horizonte/MG.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Jogos para alunos com Deficiência Intelecutal DI


Dominó
Estimula a percepção tátil, atenção e concentração.

Descrição: caixas de fósforo, papel oficio, pedaços de emborrachados  coloridos cortados em círculos, quadrados, retângulos, cola, tesoura


Sugestão para aplicabilidade: O professor orienta o aluno para seguir as mesmas regras do dominó comum ou pode criar outra possibilidade.